1, 3, 2
Esta é a ordem decrescente de qualidade da trilogia Homem De Ferro, franquia de $uce$$o garantida pela Marvel. O recente Iron Man 3
tem todo aquele clima de despedida,
encerramento e afins. O final até que é legalzinho, mas bem dentro dos
clichês de desfecho, portanto nada
novo. O filme empolga em vários momentos, tem ação, explosão e cenas de luta
bem dentro do estilo “Marvelway” de cinema. Mas dizer que ele é o melhor da
série... Ah... Não! Não MESMO!
POR UM LADO...
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POR OUTRO...
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Supera, e muito, Iron Man 2 (2010), o que
era OBRIGAÇÃO! Deus nos livre de Mickey “Whiplash” Rourke e aquele Justin
“Chatonildo” Hummer sem noção. Até hoje me pergunto por que desloquei minha
nave de Marte pra ver aquilo! A trama do ‘3’ é mais interessante, não
deixando espaço excessivo para a egoidolatria Starkiana, como feito no
antecessor. (A Marvel deve ter sacado
isso!).
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É superado por Iron Man 1, ou melhor,
Iron Man (2008) (sempre acho estranho chamar os primeiros filmes de franquia
de ‘1’). Apesar de ser uma ‘despedida’ do personagem, o ‘3’ não parece impactar
como o ‘1’. Talvez porque todo o fascínio pelo universo de Tony ficou fixo no
primeiro filme, e este terceiro nos trouxe apenas MAIS DO MESMO. Fora o que fizeram com o Mandarim, fala sério!
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SEM MAIS DELONGAS:
OS FATOS:
-A trama mostrou um lado bem mais
vulnerável de Tony Stark, um pouquinho “desplayboyzado”, mais humanizado, mas
sem perder sua persona verborrágica e
de humor astuto. Em suma, CARISMA
INTACTO.
-O herói agora está paranoico, atormentado,
insone, devido aos acontecimentos daquele filme bilionário de 2012, que reúne
seus colegas: loiro-do-martelo, homem-bandeira e fúria-verde. Em suma, EFEITO
PÓS-VINGADORES... Confere.
Então... Aquilo era o Mandarin?! |
-Stark passa o tempo agora criando Marks,
Marks, Marks e mais Marks, buscando preencher uma angústia típica de quem
escapou de um buraco de minhoca espacial, após lançar um supermíssil contra a
central de comando dos Chitauri, do outro lado do universo, e quase bater as
botas (Bendito urro do Hulk!). Em suma, EFEITO PÓS-VINGADORES... Confere de
novo.
-Pepper Potts está bem mais presente no
filme, chega até ser a grande heroína
no final, não mais se limitando a “alívio romântico”. Ela chuta bundas
e até se enfia em uma Mark. Em suma, uma PEPPER mais “PEPPER”.
-James Rhodes não está tão sumido assim do
filme como dizem outros sites, na parte final ele tem boa atuação ao lado de Tony no tradicional “quebra-pau
decisivo” com o vilão principal (que NÃO
é o Mandarim... Num é possível que fizeram AQUILO
com o Mandarim!) Em suma, seja como Patriota de Ferro ou Máquina de Combate,
COMPANHEIRO É COMPANHEIRO!!
MANDOU BEM:
-O elenco
como um todo. Entrosamento
total. Downey Jr. comanda a festa, e mais uma vez ‘owna’ como Tony Stark. Jon
Favreau, que desta vez só atua, não dirige, cativa como o ex-guarda-costas
metido a brucutu Happy Hogan, mesmo com pequena participação, mas decisiva para a obstinação do herói em vencer o Mand... Aldrich Killian!
Eu disse que ele ia esquecer o crachá, porra! |
-Destaque para a farra e sacrifício das
armaduras, um deleite para os fãs mais “ferrosos”, que trouxeram um ar mais
épico ao filme.
Mas não tão épico assim, relaxa! |
-O humor também se faz presente,
característica de todos os filmes da franquia. O filme segue o mesmo padrão “engraçadinho”
dos antecessores, não é mais sombrio como muito se especulava. Muito pelo
contrário, é tão divertido quanto!
Filme de super-herói sombrio? Tony Stark Não É Bruce Wayne |
-As referências aos Vingadores, e aos
outros dois filmes mostram que a Marvel realça mesmo o conjunto da sua obra. E
QUE VENHA A FASE 2!!!
Se não me avisam, jamais reconheceria a HULKbuster. (A que apareceu no filme era de outra cor) |
-Um garotinho que eu já esqueci o nome, uma
típica criança pobre sonhadora que se encontra ao acaso com o herói bilionário,
e acaba ajudando-o de certa forma. Apesar do clichê, o menininho mandou bem e
merece destaque.
Tio Tony, dá um trocado aí? |
-Uma inesperada e ótima
participação de Bruce Banner no filme, como um “psicólogo” de Tony (esperem a
cena pós-créditos).
MANDOU MAL:
E foi isso que fizeram com o Mandarin?! Ah Nem!!... |
-Não entendi os subvilões subalternos do
Aldrich, com aqueles poderes à la Gambit de derreter e explodir metal, apenas
tocando neles (qual seria o propósito daquilo?). Eles também cuspiam fogo
(!!!!), e o cuspidor-mor (Aldrich) ainda ganhou uma tatuagem de dragão no clímax do filme (surgida do nada e sem explicação!!!), talvez uma desastrosa
alusão a Fing Fang Foom (acho e espero que não).
Depois dessa, até um dragão verde gigante de sunga azul vai impor mais respeito que o Mandarin! |
-Mandarin,
com certeza a grande frustração (pra não dizer coisa pior) do filme. (Ben
Kingsley, você é um ator Shakespeareano, como deixou aquilo acontecer????) No
trailer, Mandarin amedrontava, e até no início do filme também, mas da metade
pro final se revela um tiozinho bebum que aceitou interpretar um personagem especificamente criado para ser O terrorista de ameaça global (isso mesmo, Mandarin no filme é só uma
farsa barata), apenas por grana e
mulheres. E ainda mostrou ser um covarde, pau mandado e desmandado do Aldrich. O tiozinho ainda se borrou todo de medo na hora do aperto, com direito a humor
pastelão. Simplesmente pegaram o maior inimigo do Homem de Ferro e
transformaram-no em um lamentável alívio cômico. Neste aspecto, desrespeitaram demais os fãs. Chega a parecer
que odiavam o personagem, pois ridicularizaram ridiculamente da maneira mais
ridícula possível um grande vilão, que poderia ter “ownado” a franquia, se fosse
levado a sério. Pena!
PARECER FINAL:
O que fizeram comigo naquela porra?!?! |
Nível
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Desempenho
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Comentário
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5
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Excelente
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Vale
cada centavo do ingresso!
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4
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Ótimo
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Acima da
média, matou a pau!
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3
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Bom
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Descompromissado,
mas é diversão garantida!
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2
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Regular
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Frustrante,
era de se esperar mais!
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1
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Ruim
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Por
favor, poupe seu dinheiro!
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Gostei do blog cheio de atitude. Tem que divulgar mais o link.
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