1+1+1+1= O$$ VINGADORE$$

Outro post anacrônico, mas vamos lá!!! Afinal aqui ainda é Marte! Aperte o play abaixo e leia (ou não) a resenha:

Em meados de 2008 (ou 2009, sei lá), quando a Marvel Studios, embalada pelo seu então megassucesso Homem de Ferro (2008), anunciou aos quatro ventos seus próximos filmes, que incluiriam os demais habitantes da casa (Thor, Hulk, etc.), e um projeto ousado, que reuniria TODOS eles em um longa-metragem para uma aventura épica, criou-se o que vocês na Terra conhecem como EXPECTATIVA. E foi uma puta expectativa! Agora que o filme está sendo exibido aqui em Marte (Finalmente! Graças ao Tesseract), me reservo ao meu direito de tecer alguns comentários sobre os D Avengers:

Viúva Negra e Gavião Arqueiro não contam!

A ideia (genial!) seria primeiramente apresentar cada personagem em seu respectivo filme, estabelecendo seu vínculo junto ao público. Daí quem os assistia ficava intrigado e se perguntava coisas do tipo: “Imagina se o Hulk pegasse o Thor de porrada!”, “Aquilo em cima da mesa do Homem de Ferro é o escudo do Capitão América, num é?”, e assim por diante, de modo que as pequenas referências que interligavam seus filmes, faziam o próprio telespectador conectar um personagem ao outro, e (in)conscientemente aguardar por um encontro bem impactante entre eles. A fórmula deu certo!!!! MUITO certo!!! Afinal, arrecadou um bilhãozinho básico de doletas!!!

SEM MAIS DELONGAS:

OS FATOS:

-A trama não se preocupa (e nem precisava também), em apresentar os heróis e vilão, já os introduz como se eles fossem ‘de casa’. Cada cena do início do filme abre com um personagem em uma parte diferente do mundo, e vai reunindo-os um a um. Em suma, HOUVE ESMERO POR PARTE DO DIRETOR JOSS ‘BUFFY’ WHEDON EM TRAZER OS VINGADORES UM DE CADA VEZ, E NÃO SIMPLESMENTE DESPEJÁ-LOS GOELA ABAIXO NO PÚBLICO.

-Cada um dos personagens tem uma participação considerável para a teia de acontecimentos (até o inútil do Gavião Arqueiro), e pelo menos uma fala ou momento engraçado. EM SUMA, WHEDON REPARTIU BEM SUAS PIADINHAS E A IMPORTÂNCIA DE CADA VINGADOR, PARA QUE O FILME FOSSE MESMO DE UMA EQUIPE.

A Equipe!!!

-O clima do filme não é sombrio, desesperado e caótico como se esperava. Pelo contrário, é bem descontraído e coloridinho, não muito condizente com tal situação. EM SUMA, A MARVEL NÃO LIGA PARA PSEUDORREALISMO E TREVAS, E REALÇA O CONCEITO DE ‘FILME-FAMÍLIA’.

-Pegando o sexteto principal, podemos dividi-los em três duplas: a dupla ouro que comanda o show pelo carisma de seus personagens (Hulk e Stark); a dupla prata (Capitão e Thor) que vive totalmente do suporte da dupla anterior, pois não têm carisma, e a dupla bronze (Viúva Negra e Gavião Arqueiro), que vivem do suporte total das outras duas duplas, pois são personagens bem menos famosos. EM SUMA, SEM O HULK E, PRINCIPALMENTE, O HOMEM DE FERRO, ESSE FILME NÃO SERIA NEM METADE DO QUE FOI.

Ele falou que não temos carisma?!?!

MANDOU BEM:   

-Como já é de praxe, a ação bem no estilo Marvel Way de fazer cinema. Explosões, carros estilhaçados, escombros de prédios, raios laser, lutas, aliens, magia, espaço sideral, armas high tech, tudo que o povo apreciador deste gênero (principalmente EU) adora. Se você que mora em Marte, adora este tipo de coisa, e ainda não viu, mova-se, pois será um prato cheio.

Esquece a porra dos Chitauri, vamo quebrar esse marciano!

-Mark Ruffalo, sem dúvida, a grande surpresa e quem, de fato, roubou a cena (desculpe fãs do Downey Jr.), mesmo aparecendo menos que o ferroso, que o bandeiroso e até que a Viúva Negra. Ele deu a tonalidade certa ao Bruce Banner, um cara desconfortável e obviamente muito infeliz com sua ‘maldição’, com um pavio bem mais curto que Edward Norton e Eric Bana. Sem dúvida, o Astronauta já pensa que Ruffalo merece um filme solo com seu gigante verde, para confirmar se ele foi o ator certo mesmo, ou apenas fogo de palha.

-O entrosamento entre os atores, dando credibilidade aos seus personagens, cada um fazendo aquilo o que se esperava de seu respectivo super-herói. O bom mocismo anacrônico do Steve Rogers, o deboche e a presunção de Tony Stark, a aura assaz femme fatale da Viúva Negra, a postura incisiva e de caráter dúbio do Nick Fury (Samuel L Jackson espetacular!!!), o Thor e sua arrogância encrenqueira asgardiana, Gavião Arqueiro com seu tipão “tô nem aí pra essa porra” (E a gente muito menos pra ele) e o já citado Bruce Banner com uma postura mais ranzinza, azeda e fechada, que sofreu (só um pouquinho) nas mãos do Stark e suas brincadeiras.

-A participação especial de Thanos na cena pós-créditos do filme (1.000.000 vezes melhor que a cena com eles comendo shawarma), dando a entender que só vimos 1/5 do fantástico universo Marvel nas telonas, e que o pau ainda vai quebrar de fato! OH YEAH!

Vai encarar, marciano?

MANDOU MAL: 

-Loki (apesar da excelente atuação do Hiddleston), era pra ter sido um vilão mais imponente, mas se formos analisar em minúcias a trama, o cara sofreu bullying de todos os heróis do filme (física e mentalmente) o tempo todo, e acabou virando a grande piada da mega-aventura. A clássica cena mata-barata com o Hulk então, só serviu para deixar o asgardiano tão assustador quanto uma!

-Muitos dirão que é porque o Bruce Banner aprendeu a controlar o Hulk no final do seu filme solo, mas aquele Hulk da parte final da megaventura, meio “manso”, esperando e acatando ordens do Capitão América, como um ‘pitbull domado’, não colou muito. Na sua primeira aparição, ele esbofeteou o Thor, rasgou todos os raptors da Shield, estava todo descontrolado e enfurecido bem ao seu estilo clássico. Daí quando ele retorna, reencontrando as mesmas pessoas que ele queria esmagar, fica misteriosamente tudo de boa?!?! Estranho!

-O excesso de piadinhas e tiradas do roteiro. Tudo bem! É divertido! A gente ri muito, mas ao menos aqui em Marte, o uso deste recurso em demasia acabou dando a leve impressão de que o filme ‘não se leva a sério’, e não se garantia se fosse trabalhado com mais seriedade. Em vários momentos, a megaventura se passaria muito bem como uma MEGACOMÉDIA. Nem a morte do Agente Coulson, que supostamente seria o ponto dramático do filme, escapou da comicidade. Devido ao humor demasiado, o filme não é épico como se esperava. Aliás, nem épico chega a ser. É ótimo mas NÃO é épico.

PARECER FINAL:

Nível	Desempenho	Comentário
5	Excelente	Vale cada centavo do ingresso!
4	Ótimo	Acima da média, matou a pau!
3	Bom	Descompromissado, mas é diversão garantida!
2	Regular	Frustrante, era de se esperar mais!
1	Ruim	Por favor, poupe seu dinheiro!

Astronauta de Marte, tô vazando daqui!!  

GRAND BAT FINALE!!

Eis que fui ao cinema ano passado, após pegar um eixão Terra-Marte (uma nave espacial fedida, suja, lotada de ETs de péssimo gosto musical com seus dispositivos celulares de decibéis escandalosos, pequenos alienzinhos berrando até perder o fôlego e suas respectivas genitoras se fazendo de surdas enquanto fofocavam a vida do planeta alheio com gargalhadas nada discretas) para uma boa causa. Ou melhor... ÓTIMA causa! O nome dela... (Batman 3) Batman- O Cavaleiro das Trevas Ressurge!

Tudo bem, vou babar ovo no Nolan, mas é inegável que este cidadão conseguiu elevar o morcegão a um patamar de QUASE unanimidade entre os leitores e apreciadores desta simbiose perfeita chamada HQ-Cinema (mesmo assim, Batman nunca foi e nunca será meu super-herói favorito)! Geralmente, filmes de HQs são vinculados a adjetivos do tipo: “infantil, bobinho, meia-boca, só pra vender pipoca mesmo...”, e por aí vai. Mas desde o Begins (2005), que Christopher Nolan conseguiu alterar este conceito, provando que super-heróis fantasiados podem sim, render estórias sem aquele clima animadinho e coloridinho, mas sério, com trama envolvente, complexa, audaciosa e adulta. Apesar de que, nesta terceira aventura a frente do Sr. Wayne, Nolan demonstrou alguns errinhos (NINGUÉM É PERFEITO, FATO!), mas mesmo assim...

É bom esse Nolan, hein, ô Batista!

POR UM LADO...	PELO OUTRO...
Não alcançou o fascínio de O Cavaleiro Das Trevas (2008), uma missão, digamos, meio que IMPOSSÍVEL, né? Os vilões Bane, Talia Al Ghul, e a (Mulher Gato) Selina Kyle são competentíssimos, mas não tem o carisma do Coringa. Porém, saíram-se melhores que o Harvey Dent.	Acredito que está pau-a-pau com o Batman Begins (2005), nem melhor e nem pior, estão numa perfeita sincronia, enquanto um trouxe e apresentou o Morcego para o público, o outro veio e recolheu de volta. Ambos em GRANDE estilo! Memoráveis!

SEM MAIS DELONGAS:

OS FATOS:

-A trama mantém o padrão sombrio e realista de Nolan, com uma Gotham City experimentando oito anos (ou sete, não lembro) de jejum de caos, até Bane chegar e reestabelecer a tradicional rotina aterrorizante da cidade. Bruce Wayne então, recluso este tempo todo em sua “bat-mansão”, com barba de Maomé e um joelho contundido devido a anos de bat-peripécias, é obrigado a voltar à ativa, mesmo todo enferrujado. Em suma, ALEGRIA DE PLAYBOY BILIONÁRIO DURA POUCO TAMBÉM!!!

-O filme contém muitos personagens, muitos, desde os principais aos coadjuvantes, mas consegue equilibrar todos, e o roteiro anexa todo mundo na teia de acontecimentos de modo convincente e sólido, ficando nenhum personagem sem utilidade na trama, e suas participações não ficam “forçadas”. Em suma, NÃO HÁ ESPAÇO PARA INÚTEIS EM GOTHAM!!!

-O vilão Bane é muito bem trabalhado, (Esqueça aquela criatura ridícula e boçal daquele carro alegórico chamado Batman & Robin de1997), e é (na verdade não) o grande pilar da trama, pois com um peculiar e muito legal tom de voz, consegue ser brutamonte, descomunalmente forte, e ao mesmo tempo, inteligente e estratégico. Em suma, O CARA TE QUEBRA EM ARGUMENTOS, E SE VOCÊ APELAR, AINDA TE COME NA PORRADA!

Esta sua resenha atrasadíssima não lhe dá poder sobre mim!!!

-Selina Kyle ficou dentro do que se esperava, uma ladra de joias de conduta ética dúbia (mais do mal que do bem), seduz Bruce com imensa facilidade, mas acaba decidindo ajudá-lo por ter uma "quedinha" por ele. Já Talia Al Ghul, poderia ter sido mais explorada, e ter mais tempo de tela. (leia a seção Mandou Mal deste mesmo bat-post) Nota: Sempre achei que Anne Hathaway ficaria um milhão de vezes melhor como Lois Lane, mas isso é outra história.

Vendo por este lado, mudei de ideia

MANDOU BEM     

-Tom Hardy, YEAH! O Bane interpretado por ele não está no patamar de 'Joker Ledger', mas é até injusta a comparação, uma vez que são vilões diferentes, com propostas diferentes, e Bane cumpriu MUITO BEM sua proposta de quebrar espíritos e corpos no filme.

-As duas cenas de luta envolvendo Batman e Bane. São muito bem coreografadas, e detona muita luta de MMA por aí. Na 1ª luta, a trilha sonora foi desligada, dando um maior impacto dramático à cena.

-Joseph Gordon Levitt, o John (Robin) Blake, matou a pau, e em certos momentos do filme, parecia ser ele o herói principal. E o cara era só um ex-menino de orfanato que virou policial. Nota: No início das filmagens, muitos acharam que ele pintaria o cabelo de verde e vestiria um terninho roxo.

Não! Ele não apareceu assim no filme, relaxa!

-A trama, como um todo, pois soube relembrar fatos e aplicar flashbacks dos dois primeiros filmes da franquia de maneira que conseguimos olhar a trilogia do Morcegão como um conjunto muito bem construído, de início, meio e fim justapostos.

-Christopher Nolan (ó ele de novo!), reinterpretou alguns mitos e fatos do bat-universo, mais uma vez à sua maneira, porém “presas” ao seu pseudorrealismo, entregando várias homenagens sutis aos fãs. Por exemplo, em um diálogo entre Blake e Wayne, há uma parte que diz “jacarés gigantes em esgotos”, seria uma alusão ao Killer Croc? Também em um momento que Bruce investiga a ladra Selina Kyle, há um comentário entre ele e Alfred do tipo “Ela é sorrateira como uma gata!”, lembrando que Selina em NENHUM momento do filme é chamada pelo seu famoso codinome.

Killer Croc

MANDOU MAL    

-No momento clímax do filme, Gotham está totalmente sitiada e isolada, ninguém entra nem sai. Até a Guarda Costeira estadunidense foi acionada, todas as pontes que ligam a cidade foram destruídas por Bane e seu bando, e então, Bruce Wayne reaparece na cidade, sendo que ele estava preso e gravemente ferido numa prisão imunda lá no Uzbequistão, sem nenhum de seus arsenais tecnológicos. NENHUM!!! Como ele conseguiu ingressar o espaço aéreo ou marítimo de Gotham, que estavam hipervigiados, sem suas bat-tranqueiras??? Nolan furou o roteiro nessa!

Eu tinha que voltar de alguma maneira, né?! Senão não teria o filme o desfecho épico  que ele teve

-Miranda Tate (Marion Cottilard), de início, parecia que seria alento romântico básico do filme, mas no desenrolar da estória, ela se revela a megera TALIA AL GHUL, filha do vilão do 1° filme, a grande e verdadeira mentora de toda a zona que assolou a cidade do Batman, mas tem tão pouco tempo para exercer sua vilania, que.......... Num ficou legal! É isso, não ficou legal, deviam ter dado mais tempo de vilania. É isso! Mais vilania!

-As constantes explosões usadas por Bane e seus capangas ao longo de todo o filme, assim como as que foram usadas pelo Coringa no 2º. É tanta bomba e granada, que os vilões de Nolan, apesar de ameaçadores, ficam MUITO PREVISÍVEIS, pois já se sabe que vão usar algum alvo para explodir e chamar a atenção (um prédio, uma ponte, um metrô). Seja como for, sempre tem uma bomba na jogada e um detonador principal supostamente na mão de algum anônimo desconhecido, mas que depois se revela estar na mão do vilão mor. Não precisávamos deste repeteco.

BUM!!!

PARECER FINAL:

Nível	Desempenho	Comentário
5	Excelente	Vale cada centavo do ingresso!
4	Ótimo	Acima da média, matou a pau!
3	Bom	Descompromissado, mas é diversão garantida!
2	Regular	Frustrante, era de se esperar mais!
1	Ruim	Por favor, poupe seu dinheiro!

Tananananananananananana, Astronauta de Marte, desligo <thzzz>

PS: o post é curto porque é um filme do ano passado, já visto por um bilhão de terráqueos e um marciano.

D´OH!!!!

Graças ao chargista Matt Groening, desde 1989 o planeta Terra tem isso aqui ó:

Sem dúvida alguma, é a família favorita da Terra (e de Marte também), e também a mais lembrada, talvez pelo seu humor de natureza assaz inteligente, perspicaz, debochado, satírico, surpreendente e acima de tudo, politicamente incorreto IRÔNICO! E também por que... Eles são amarelos?!?  

MAS POR QUÊ?

OK! Raciocinem com o Astronauta... Os anos 80 tinham uma penca de séries sitcoms sobre famílias “bonitinhas”, que sempre passavam lição de moral nos seus episódios, e a figura paterna era aquele poço de sabedoria e exemplo de ética e conduta. Ah! E TUDO dava certo no final (ao menos em 99% das vezes)! Incrível! E apesar de serem classificadas como séries cômicas, não raro, víamos episódios com muito mais carga emocional (drama), do que humor de fato. Uma hora, o telespectador iria cansar de tanta pieguice.

Daí vem este quinteto e “põe tudo a perder”:

SÃO ELES:

PAPAI

-“Homero” Simpson é o cara (e é O CARA também!), que se fosse brasileiro, com certeza escreveria “fáceo”, falaria “bibrioteca” e viveria nos “Butekim do Arlindo” da vida, turbinando o fígado com uma lata/garrafa de Sara Kubsticheck de Oliveira.

-Ele possui um emprego “má-ou-meno” na Usina Nuclear, embora tenha tido outros mil ao longo dos 25 anos (!!!!) de série (foi até astronauta YEAH!).  

-Com certeza seu carisma reside em sua perspicácia um tanto inexistente em lidar com situações cotidianas, além de ser careca, gordo, sem educação, malandro, preguiçoso e mesmo assim, estar se lixando pra isso.

-É um DESASTRE como pai de família.

-Nota: Começou de coadjuvante, mas hoje é a ESTRELA da série.

MAMÃE

-A Marjorie (pronuncia-se Márjori e não Marjóri), “Marge” Simpson tem como principal peculiaridade este estranho cabelo azul vertical, e uma voz rouca e rockeira a la Janis Joplin. (Imagine a Janis Joplin dona-de-casa com seu marido Serguei).

-No início, era o único personagem do seriado com alguma sensatez e que botava ordem na casa, mas com o tempo, parece ter desistido de consertar a família insana, ficando bem mais mansa e ter aceitado “entrar na bagunça”.

-A típica dona-de-casa e mãe zelosa, além de ser muito “mulher-macho” quando preciso.  Só possui a macheza superada pela Agnes Skynner (para os leigos, a ‘Mãe do Diretor do Bart’).

A PROLE

 -Bartholomeu (nome inimaginável a uma criança) Simpson, foi o 1° protagonista da série, pelo menos durante as três primeiras temporadas. Tem tudo para seguir a brilhante carreira do pai, vide seu rendimento escolar de 100% de aproveitamento em notas zero.

-Estereótipo do garoto traquina skatista de 10 aninhos, cujas artimanhas beiram (e algumas superam) a delinquência.  E mesmo assim continua sendo o tchutchuquinha da mamãe.

-É também o personagem que mais criou bordões para a série:

-Elisabeth “Lisa” Simpson, de início, puxava o coro para o sentimentalismo, devido ao fato de ser uma garota nerd, deslocada, isolada e revoltada com o mundo. Foi também tendo sua personalidade gradualmente temperada com humor, e agora também “entrou na bagunça”, sendo uma personagem essencialmente (não muito) cômica.

-Ela vive criticando o sistema educacional, e a escola em que estuda, mas... Ela nunca saberá o que é estudar num “Colégio Estadual Deputado Fulano Beltrano” (aqui) aí no Brasil.

-Nota: Curiosamente, é a personagem mais popular no Japão (???).

-Margareth “Mag” Simpson é um bebezinho de chupeta há mais de vinte anos, e apesar de não falar nada, já salvou o pescoço do pai contra a máfia devido a sua habilidade com armas de fogo. (Já atirou no chefe do pai também!).

-Desbancou a Lisa tocando solos maravilhosos de saxofone, e supostamente será a voz de uma geração no futuro.

-Nota: É considerado por muitos fãs, e pelo marciano também, o personagem mais bem trabalhado da série, pois aparece pouco, mas sempre surpreende com algo non-sense! Mesmo dizendo uma única palavra até hoje.

O ALVO DAS CHACOTAS? 

A sociedade estadunidense e mundial como um todo, assim como seus hábitos, costumes, ações, concepções, padrões, regras, sonhos, medos, desejos, enfim, tudo o que os move.  (No fim das contas, vocês da Terra amam rir de si mesmos que eu sei!). Segundo a família amarela:

-Os estadunidenses são fúteis, corruptos, consumistas ao extremo, interesseiros, desrespeitosos e ignorantes com relação ao resto do mundo, e com eles mesmos dependendo da situação.

 -Os australianos são rústicos, caipiras, grosseiros e resolvem crises diplomáticas com agressão física. E ainda bordam uma bunda em sua bandeira nacional.

-Os japoneses são bem educados, inteligentes, que adoram extravagâncias tecnológicas, mas torturam suas criancinhas colocando efeitos luminosos convulsivos em desenhos, e ridicularizam os estrangeiros, expondo-os em situações bizarras e humilhantes em plenos programas de TV, apenas para entretenimento.

-Os ingleses são excessivamente educados, chegando a ser tediosos, cultuam exacerbadamente a Rainha, dirigem de modo caótico, são fisicamente muito mal-apessoados e os homens são praticamente todos afeminados enrustidos.

-Os brasileiros são bandidos desde criancinhas, sexualmente agressivos e ambíguos, vivem junto a animais silvestres nas cidades, estimulam erotização infantil (sentido horário e anti-horário), e possuem dinheiro cor-de-rosa (Nofa Fenhora!).  Isso quase deu um incidente diplomático na vida real, uma vez que o Brasil não tem nada disso, é tão calmo quanto Marte, desprovido de qualquer problema social.

Preferi não por imagens, se você é brasileiro, assistam ao episódio O Feitiço de Lisa para conferirem se eles pegaram pesado ou não com o país tupiniquim.

OS FATOS

-Possui uma veia cômica incomum em séries de TV, pois nunca um seriado soube abranger tantos aspectos da sociedade, seja sociocultural, político, comportamental, musical, artístico entre outros, conseguindo zombar de tudo de maneira bem democrática. Nem a Rede Fox, distribuidora oficial do desenho e “patroa” deles, é perdoada.

-Como o seriado aborda temas diversos, e está a um quarto de século no ar (E se Deus quiser completará um século em exibição), acabou expandindo seu universo de personagens, e hoje Simpsons não se refere mais necessariamente só à família-título, mas a todos os trezentos e poucos (!!!!!!!!) habitantes que compõem a inusitada Springfield. 

MANDOU BEM

-É um seriado que sempre busca manter-se atualizado, por isso vive se renovando em termos de humor, o que garante a sua LONGEVIDADE.  E os personagens nunca envelhecem (YES!!!!), mas celebram natal, carnaval e aniversários todo ano. Viva o nonsense!!!

-Talvez, tenha sido o primeiro desenho animado a aventurar-se no universo adulto, uma vez que animações até então eram facilmente associadas ao adjetivo infantil. Tanto que Beavis and Butthead, King Of The Hills, Family Guy, American Dad e outros beberam da fonte e resolveram investir no ramo. Portanto, graças a eles, assistir desenho animado não é mais privilégio só da criançada.

-Assim como a turma da vila, Os Simpsons também souberam inserir-se no imaginário do público, e hoje eles são de longe, os personagens mais lembrados da televisão, assim como a risada zombeteira de Nelson Muntz, o bigode de Ned Flunders, o sorriso escrachado do palhaço Bozo Krusty, os óculos de Milhouse, Comichão e Coçadinha, o estilingue de Bart, a rosquinha do Homer e por aí vai!

MANDOU MAL

-Se por um lado, a longevidade garante o fôlego do seriado frente ao público, por outro, é também um estorvo, uma vez que após tanto tempo no ar, com mais de quinhentos episódios já lançados, fica um tantinho difícil encontrar situações que já não tenham sido exploradas.  Alguns episódios parecem somente “encher linguiça” para as temporadas, assim como alguns personagens sofreram transformações em sua personalidade. Ex: Homer era bem mais idiota (e consequentemente divertido) nas primeiras temporadas, e hoje ele é mais um tipo “malandrão”, o que tira a graça do gordo-careca concebido para ser um bobão.

Mas o que vale é o conjunto-da-obra e portanto seu parecer final é:

Nível	Desempenho	Comentário
5	Excelente	Vale cada segundo da audiência!
4	Ótimo	Acima da média, matou a pau!
3	Bom	Descompromissado, mas é diversão garantida!
2	Regular	Frustrante, era de se esperar mais!
1	Ruim	Por favor, há outros canais!

Só para me despedir de vocês, pois o Astronauta agora vai repousar no sofá com a sua família, eis mais um clipe sobre o melhor personagem desta genial e icônica série:

Astronauta de Marte desligo! *thzzz*